quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Atividades desenvolvidas nas aulas de Nutrição Experimental

Após testes da vidraria, como béquer, elermayer, proveta, bureta, escolheu-se o material mais apropriado para coleta de dados referente à medida do volume de líquidos ingeridos e excretados pelos indivíduos envolvidos na pesquisa.
Para tal mediu-se água em todos esses equipamentos e verificou-se que a bureta se mostrou mais eficiente quanto a essa determinação.
O indivíduo ingere por dia 15 g de matéria seca. Em 86% de matéria seca, 23% de proteína e 2800 kcal por kg de energia metabolizada. O consumo de água é de 35 a 40 ml por dia. Se o alimento for muito fibroso ou protéico, aumenta o consumo e se for energético diminui o consumo. A recomendação da necessidade nutricional em proteína é de 19% a 22%, ou seja, em média 20,5 %.
O objetivo do experimento é verificar se o consumo de carne de frango aumenta a eliminação de cálcio, contribuindo para a osteoporose e se o colesterol apresenta-se em menor concentração nos indivíduos submetidos ao consumo de frango quando comparado à carne bovina.
O diagnóstico será feito através de dosagem sanguínea e RX em 12 indivíduos. A coleta será feita numa freqüência de 15 dias cuja amostragem representa 10% do universo representativo. O experimento proceder-se-á num período de 45 dias.
Procedeu-se à uma revisão de literatura sobre animais de laboratório (ratos, coelhos, cava, suínos, cães); hábitos alimentares, exames laboratoriais, hematócritos, sangue, urina, níveis séricos e também sobre carne de frango e carne bovina quanto à osteoporose, cálcio e colesterol.
Na confecção da ração foram utilizados os seguintes ingredientes: carne bovina, amido de milho e água. A próxima ração será confeccionada apenas substituindo a carne bovina pela carne de frango.
Os indivíduos foram pesados e distribuídos em grupos. Utilizou-se uma balança de precisão e o auxílio de um dessecador contendo no seu interior éter etílico. Esse teve função pré anestésica (o que facilitou o manuseio dos animais e garantiu a precisão do peso).
Os grupos receberam a ração confeccionada, uns somente a de carne bovina e outros a de carne de frango.
Na última aula foram verificados os índices de triglicerídeos, glicose, HDL e os pesos obtidos, sendo que os que os que receberam ração bovina apresentaram 98,8 mg/dl de HDL e um variação de 108,04 mg/dl;  67,8 mg/dl de triglicerídeos com variação de 73,8 mg/dl e glicose 92,5 mg/dl.
O grupo que recebeu ração de galinha teve HDL de 90,5 mg/dl com variação de 93, 3 mg/dl; triglicerídeos 54,5 mg/dl e variação de 69,9 mg/dl e glicose 88,6 mg/dl. O grupo testemunha apresentou 88, 8 mg/dl de HDL; 44,5 ml/dl de triglicerídeos e 88,9 mg/dl de glicose.
Verificou-se que os indivíduos estavam com HDL acima do índice recomendado e estes aumentaram à longo prazo após ingesta da ração indicando risco de doenças cardíacas. Os triglicerídeos aumentaram seus índices, porém continuaram dentro da normalidade e a glicose também se manteve em níveis aceitáveis ao recomendado.



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